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sábado, 8 de junho de 2013

Pernambuco é 8º em arrecadação nos estaduais


A Pluri Consultoria divulgou no dia de ontem o segundo trabalho sobre os estaduais de 2013, analisando as arrecadações obtidas.

Minas Gerais teve o campeonato com a melhor média de renda por jogo, R$ 229 mil, valor 4,6 vezes maior que a média nacional. Devemos destacar que os números desse campeonato são o reflexo da fórmula adotada, com menor quantidade de jogos.

O campeonato mineiro teve 72 partidas (contra 202 de São Paulo), sendo o quinto menor em número de jogos no país, mas, mesmo assim, foi o segundo que mais arrecadou, e que praticou o preço mais alto de ingressos.

São Paulo é o retrato da decadência de uma gestão esportiva. Sob a batuta de Del Nero que deseja a CBF, com todo o seu poder econômico, foi apenas o 2º colocado em média de arrecadação, com R$ 174 mil/jogo, conquistando  a liderança em arrecadação total, por conta do absurdo números de partidas.

Verificamos que a arrecadação do futebol de São Paulo, que poderia ser muito maior, é equivalente a soma de 18 campeonatos: Pernambuco, Paraná, Santa Catarina, Ceará, Alagoas, Rio Grande do Norte, Paraíba, Espírito Santo, Maranhão, Piauí, Sergipe, Mato Grosso, Amazonas, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Rondônia e Acre.

Um grande destaque para o campeonato paraense, cujo estado foi um dos trucidados pelo sistema, e que sem programas governamentais conseguiu situar-se com a 4ª renda média entre todos os estaduais, e a 6ª arrecadação  total (R$ 7,3 milhões).

O estado de Pernambuco, contemplado com as benesses governamentais, ficou em 8º lugar na média de arrecadação (R$ 54.096) e em 5º na arrecadação total.

Como o Todos com a Nota tem uma grande influência nos números, se esse programa não fosse computado,  estaríamos entre os últimos colocados.

Por outro lado, 10 estados tiveram arrecadação média inferior a R$ 10 mil/jogo (MA, PI, SE, MT, AM, DF, MS, TO, RO, AC).

Os 10 primeiros foram: Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Goiás, Pernambuco, Pará e Santa Catarina.

Os números serviram para a reflexão da consultoria, que deixou bem claro a necessidade de uma reformulação nessas competições, fato esse que estamos pregando há um bom tempo.

Torna-se necessário que as Federações de diversos estados brasileiros, que se encontram no limbo do futebol,   promovam mudanças para o fortalecimento dos clubes de seus estados, para que esses possam ter uma maior representatividade nacional, e para nós fundamentalmente  que permita e incentive o desenvolvimento dos clubes menores, com calendários racionais e rentáveis que possam dar atividades durante todo o ano.


Fora disso, a ruptura será inevitável.

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