Pernambuco é 8º em arrecadação nos estaduais
A
Pluri Consultoria divulgou no dia de ontem o segundo trabalho sobre os
estaduais de 2013, analisando as arrecadações obtidas.
Minas
Gerais teve o campeonato com a melhor média de renda por
jogo, R$ 229 mil, valor 4,6 vezes maior que a média nacional. Devemos destacar
que os números desse campeonato são o reflexo da fórmula adotada, com menor
quantidade de jogos.
O
campeonato mineiro teve 72 partidas (contra 202 de São Paulo), sendo o quinto
menor em número de jogos no país, mas, mesmo assim, foi o segundo que mais
arrecadou, e que praticou o preço mais alto de ingressos.
São
Paulo é o retrato da decadência de uma gestão esportiva. Sob a batuta de Del
Nero que deseja a CBF, com todo o seu poder econômico, foi apenas o 2º colocado
em média de arrecadação, com R$ 174 mil/jogo, conquistando a liderança em
arrecadação total, por conta do absurdo números de partidas.
Verificamos
que a arrecadação do futebol de São Paulo, que poderia ser muito maior, é
equivalente a soma de 18 campeonatos: Pernambuco, Paraná, Santa Catarina,
Ceará, Alagoas, Rio Grande do Norte, Paraíba, Espírito Santo, Maranhão, Piauí,
Sergipe, Mato Grosso, Amazonas, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul,
Tocantins, Rondônia e Acre.
Um
grande destaque para o campeonato paraense, cujo estado foi um dos trucidados
pelo sistema, e que sem programas governamentais conseguiu situar-se com a 4ª
renda média entre todos os estaduais, e a 6ª arrecadação total (R$ 7,3
milhões).
O estado de Pernambuco, contemplado com as benesses governamentais,
ficou em 8º lugar na média de arrecadação (R$ 54.096) e em 5º na arrecadação
total.
Como
o Todos com a Nota tem uma grande influência nos números, se esse programa não
fosse computado, estaríamos entre os últimos colocados.
Por
outro lado, 10 estados tiveram arrecadação média inferior a R$ 10 mil/jogo (MA,
PI, SE, MT, AM, DF, MS, TO, RO, AC).
Os
10 primeiros foram: Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Pará, Rio de Janeiro, Rio
Grande do Sul, Goiás, Pernambuco, Pará e Santa Catarina.
Os
números serviram para a reflexão da consultoria, que deixou bem claro a
necessidade de uma reformulação nessas competições, fato esse que estamos
pregando há um bom tempo.
Torna-se
necessário que as Federações de diversos estados brasileiros, que se encontram
no limbo do futebol, promovam mudanças para o fortalecimento dos clubes
de seus estados, para que esses possam ter uma maior representatividade
nacional, e para nós fundamentalmente que permita e incentive o
desenvolvimento dos clubes menores, com calendários racionais e rentáveis que
possam dar atividades durante todo o ano.
Fora
disso, a ruptura será inevitável.
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