A coluna Painel, do jornal Folha de São Paulo, sob a responsabilidade da jornalista Vera Magalhães, nos mostrou alguns números surpreendentes.
Os órgãos públicos gastaram R$ 4 milhões na compra de ingressos para o ¨Copo das Confederações¨.
A Terracap, estatal do governo Agnelo Queiroz, do Distrito Federal, gastou R$ 2,8 milhões em 1 mil ingressos e um camarote de 18 lugares para receber as personalidades brasilienses.
O Banco do Brasil gastou R$ 1,3 milhões para convidar clientes de alta renda, e a Caixa Econômica adquiriu 146 ingressos por R$ 265 mil.
Lá vamos nós com a gastança. O dinheiro não é meu, não é teu, pode ser torrado.
A Apex, agência federal de exportações, gastou R$ 445.780 com a compra de ingressos para compradores estrangeiros, investidores e empresas.
A Prefeitura do Recife, que não vem cuidando da cidade, que digam os uruguaios e espanhóis, gastou R$ 250 mil por uma camarote e 1.000 ingressos.
A maioria desses ingressos vendidos para esses órgãos faz parte de um pacote chamado ¨hospitality¨, com serviços de bufê, aperitivos e benidas antes dos jogos, além de brindes.
Isso tudo com o dinheiro do povo que vai ficar de fora.
Como nunca utilizamos carteiras, mesmo quando tínhamos direito, para ingressarmos em um estádio de futebol, lamentamos o que acontece em nosso país na utilização do dinheiro público.
Vaias para todos esses órgãos.
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