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sábado, 15 de junho de 2013

Enfim chegou o dia...
Começa hoje a Copa das Confederações no Brasil

Na quarta-feira, dia 12 de junho, o Brasil começou a contagem regressiva de um ano para o início da Copa do Mundo. Porém, a partir deste sábado, quando a bola rolar no Estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF), entre a Seleção Brasileira e o Japão, o País vai ter seu verdadeiro teste de como está para receber a maior festa do futebol mundial.
Desde 2001, a Copa das Confederações tem esse papel de teste para as sedes do Mundial. Além disso, a competição também será um importante laboratório para a equipe de Luiz Felipe Scolari, que precisa convencer a torcida de que pode agradar em 2014.
Quanto à Seleção Brasileira, o treinador teve pouco tempo de preparação, mas a vitória por 3 a 0 sobre a França, em amistoso realizado no domingo passado, animou bastante. O treinador começa a ver os torcedores formarem uma corrente positiva em busca do troféu, inclusive com ilustres participantes.
“Tenho certeza de que os torcedores vão apoiar a Seleção Brasileira, pois ninguém quer ver o Brasil ser derrotado em casa. Acredito em uma Copa das Confederações muito bonita”, disse o Rei Pelé.
AFP



O Rio de Janeiro é o local da decisão do torneio, que começa neste fim de semana (Foto: Vanderlei Almeida/AFP)

As sedes
O Brasil reservou seis sedes para a disputa da Copa das Confederações, sendo a principal ausência São Paulo, que não conseguiu concluir suas obras a tempo. Assim, os jogos serão disputados em Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Fortaleza.
Brasília vai receber apenas o jogo de abertura, entre Brasil e Japão. Porém, a expectativa é de uma grande festa no Estádio Mané Garrincha.
Do Nordeste chegam três sedes. Fortaleza vai receber o segundo jogo do Brasil, contra o México, que será realizado no Castelão. Também será lá uma das semifinais. O terceiro jogo do Brasil, o clássico contra a Itália, será na Fonte Nova, em Salvador (BA). Por fim, o Nordeste também apresenta Recife (PE). A Arena Pernambuco receberá um dos mais esperados duelos, entre Espanha e Uruguai.
Sede de uma das semifinais, Belo Horizonte (MG) traz o Mineirão, uma das arenas mais modernas deste Mundial. Dentre os jogos do estádio está programado também o encontro entre Taiti e Nigéria.
Por fim, a grande casa do espetáculo no futebol brasileiro, o Maracanã, palco da decisão. O Brasil só vai jogar lá se chegar à final. O estádio foi reinaugurado no empate por 2 a 2 entre Brasil e Inglaterra, em amistoso disputado há duas semanas. Lá, acontecerá ainda a grande final da Copa do Mundo no dia 12 de julho de 2014.
AFP

A um ano do Mundial, a torcida brasileira pode ver oito seleções testando estádios do País (Foto: Lucas Uebel/AFP)
Os participantes
A atual edição da Copa das Confederações chega com equipes de ponta e um nível técnico que promete empolgar os torcedores. Mesmo em fim de temporada, os europeus chegam com duas potências: Espanha e Itália. Os dois se juntam a Brasil e Uruguai como os favoritos. Mas surpresas podem acontecer. Conheça um pouco de casa time:
Espanha
Atual bicampeã europeia e campeã mundial, a Espanha chega para a Copa das Confederações como favorita. O técnico Vicente del Bosque, porém, terá a ingrata missão de apostar em uma base envelhecida e que começa a ser questionada depois da queda de rendimento do Barcelona, base da Fúria e um dos principais clubes do país. “Temos uma base que conquistou os principais títulos do mundo, mas agora queremos muito a Copa das Confederações, uma vez que esse título falta para a nossa galeria”, disse Del Bosque.
A principal força do time está no técnico meio-campo, que tem peças como Busquets, Fábregas, Xavi e Iniesta. A defesa não é das mais confiáveis, porém, não chega a ser um problema. O time lidera o ranking de seleções da Fifa.
Time-base: Victor Valdés, Jordi Alba, Piqué, Sergio Ramos e Arbeloa; Busquets, Javi Martínez, Xavi, Fábregas e Iniesta; David Silva.
Wander Roberto/Gazeta Press





Atual campeã da Copa do Mundo, a Espanha chega como favorita ao torneio no território brasileiro
Itália
Oitava colocada no Ranking da Fifa, a Itália chega para esta Copa das Confederações muito respeitada. Após o fiasco na Copa do Mundo de 2010, quando sequer passou da primeira fase, o time se reergueu nas mãos do técnico Cesare Prandelli, que conseguiu dar um tom ofensivo ao time, sem perder em nada seu poderio na marcação.
A Azzurra se classificou para a Copa das Confederações como vice-campeã da Eurocopa, já que a campeã Espanha ganhou o direito de estar no Brasil por causa da conquista da Copa do Mundo. Cesare Prandelli espera uma evolução na equipe, temendo apenas o desgaste.
“Nos preocupa o fato de estarmos no fim da temporada e o desgaste é um grande adversário. Mas meu grupo sonha muito com essa conquista, que seria inédita para nosso país” afirmou Cesare Prandelli.
Se antes as principais apostas da Itália eram seus defensores, como o experiente goleiro Buffon, hoje a força do time está em uma dupla de ataque formada por descendentes de imigrantes: El Shaarawy e Balotelli. Para ditar o ritmo, o consagrado maestro Pirlo comanda o meio-campo.
Time-base: Buffon, Barzagli, Chiellini, Bonucci e Abate; De Rossi, Pirlo, Montolivo e Marchisio; El Shaarawy e Balotelli.
Uruguai
Campeão da Copa América e quarto colocado na última Copa do Mundo, o Uruguai é apenas o 19º colocado no ranking da Fifa. Essa situação é facilmente explicada pela base envelhecida, que inclusive vem passando sufoco nas Eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2014. Porém, a Celeste se apega à tradição para tentar brilhar no Brasil.
“Nós vamos colocar sangue em campo, pois o Uruguai não chegou por acaso a esta Copa das Confederações. Conseguimos em campo o nosso direito de disputar e vamos mostrar nossa força”, disse o técnico Óscar Tabárez.
O treinador, porém, não tem só a garra para apostar. O grupo é muito técnico e tem uma linha de frente de fazer inveja, com Lodeiro municiando uma dupla de ataque composta por Suárez e Cavani. Tanto talento que o meia Diego Forlán, considerado o melhor jogador do último mundial, pode ser uma luxuosa arma para o segundo tempo.
Time-base: Muslera, Lugano, Pereira e Cáceres; Godín, Pérez, González e Cristian Rodriguez; Lodeiro, Suárez e Cavani
México
Na 17ª colocação no ranking da Fifa, o México amarga um mau momento. O time atravessa má fase nas Eliminatórias da Concacaf para a Copa do Mundo de 2014 e uma campanha ruim na Copa das Confederações pode gerar a queda do técnico José Manuel de la Torre. Porém, o comandante garante que isso não vai influenciar o desempenho de sua equipe no Brasil.
“Não estou preocupado com os resultados que tivemos e sim no que podemos evoluir para fazer uma grande competição no Brasil”, afirmou José Manuel de la Torre.
Apesar da realidade atual, o time é muito forte tecnicamente e conta com jogadores que atuam em grandes clubes da Europa, como o atacante Chicharito Hernández, do Manchester United, da Inglaterra.
Time-base: Jesús Corona, Severo Meza, Javier Rodríguez, Héctor Moreno, Jorge Torres Nilo e Carlos Salcido; Jesús Zavala, Javier Aquino e Andrés Guardado; Giovani dos Santos e Chicharito Hernández.
Nigéria
A Nigéria está na Copa das Confederações por ter conquistado a Copa Africana de Nações. O técnico Stephen Keshi vem ganhando elogios por ter recuperado o estilo técnico que encantou o país no início da década de 90, mas que se mostrou ineficiente em termos de título. Dessa vez, a alegria já veio acompanha de uma conquista continental e o sonho agora é brilhar em termos internacionais.
“Podemos surpreender quem está excluindo a Nigéria da lista de times que podem fazer bonito. Acredito que podemos passar de fase, que é a nossa prioridade”, disse Stephen Keshi, que dirige a 31ª colocada no ranking da Fifa.
O time é jovem e não conta com grandes estrelas. Além disso, a Nigéria foi envolvida em uma confusão, pois os jogadores ameaçaram não disputar o torneio, em função de divergências na premiação. O destaque da delegação é o meia Obi Mikel, do Chelsea, responsável por dosar o ritmo da equipe.
Time-base: Enyeama, Godfrey Oboabona, Omeruo e Efe Ambrose; Obi Mikel, Sunday Mba, Jonh Ogu, Emeka Eze e Fegor Ogude; Brown Ideye e Ahmed Musa.
Japão
Surpreender. Essa é a missão do Japão nesta Copa das Confederações. O time dirigido pelo técnico italiano Alberto Zaccheroni, porém, chega credenciado não apenas por ter conquistado a Copa da Ásia. Isso porque o país se tornou o primeiro, e único até o momento, a conquistar em campo a classificação para a Copa do Mundo do próximo ano. Feito que faz seu comandante pedir respeito.
“Não viemos ao Brasil passear e quem duvidar de nossas intenções vai ter uma desagradável surpresa. Não estamos aqui de favor. Fazemos parte da festa e queremos fazer a festa”, disse o treinador.
O destaque da companhia é o meia Shinji Kagawa, do Manchester United. Porém, o dono do time continua sendo o experiente meia Endo, o grande líder do elenco, 32º colocado no ranking da Fifa.
Time-base: Kawashima; Uchida, Yoshida, Konno e G. Sakai; Hasebe, Hosogai, Kagawa, Endo, Nagatomo; Honda.
Taiti
O Taiti é apontado como a seleção mais fraca da competição. Muitos duvidam que consiga marcar um gol, e fazer um ponto seria algo histórico. Porém, isso é o que menos importa para a equipe, que conseguiu o direito de chegar ao Brasil por ter conquistado o título da Copa das Nações da Oceania. Na verdade, os taitianos estão preocupados em curtir da melhor maneira possível este sonho.
“Jamais poderíamos imaginar há alguns anos que estaríamos no Brasil. Mas conseguimos esse sonho e agora temos de aproveitar. A alegria será a nossa grande arma dentro de campo”, disse o técnico Eddy Etaeta, que dirige a seleção 143º do ranking da Fifa.
A equipe é praticamente formada por jogadores amadores. O único profissional do grupo é o atacante Mahama Vahirua, que rodou o futebol francês defendendo clubes como Nantes, Monaco e Nancy, mas que agora atua na Grécia.
Time-base: Roche; Ludivion, Kugogne, Tauraa Marmouyet e Tehau; Vallar, Vero, L. Tehau e A. Tehau; S. Atani e S. Chong Hue.
AFP





O Brasil conquistou a Copa das Confederações três vezes, sendo a última em 2009 (Foto: Alexander Joe/AFP)
Seleção Brasileira
Reconquistar a confiança da torcida e mostrar que pode encarar times que estão mais entrosados, como a Espanha. São alguns dos principais desafios da Seleção Brasileira dirigida por Luiz Felipe Scolari. Ele assumiu o cargo há menos de seis meses, assim como o coordenador Carlos Alberto Parreira. Porém, a dupla carrega o feito de ter conquistado os dois últimos títulos mundiais do time canarinho. “Sabemos o que estamos fazendo, e o Brasil chega para disputar o título, como sempre. A Seleção Brasileira nunca pode ser descartada e peço à torcida que esteja conosco”, disse Felipão.
Apesar de estar apenas na 22ª posição no ranking da Fifa e ter sido eliminada nas quartas de final da Copa do Mundo de 2010, a Seleção Brasileira tem bom retrospecto em Copas das Confederações, sendo a maior vitoriosa, com três conquistas. O Brasil, inclusive, é o atual bicampeão.
Estrelas não faltam. A zaga tem a dupla composta por Thiago Silva e David Luiz. Os laterais Daniel Alves e Marcelo apoiam bastante, protegidos por Luiz Gustavo, que permite inclusive os avanços do volante Paulinho. Oscar tem a missão de municiar uma dupla de ataque que tem Neymar e Fred. Os mais contestados são o goleiro Júlio César, visto como um dos vilões de 2010, e Hulk, que ainda não brilhou o suficiente para conquistar o carinho da torcida.
Time-base: Júlio César, Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho, Oscar e Hulk; Neymar e Fred.

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