"Eu nem era nascido", diz o técnico
O mais importante Brasil x Uruguai em muito tempo faz voltar o velho fantasma do "Maracanazzo".
Mas Luiz Felipe Scolari não liga para a influência que a mais trágica derrota da seleção brasileira possa ter nas semifinais da Copa das Confederações contra o Uruguai, nesta quarta-feira, em Belo Horizonte.
"Nem era nascido em 1950, Nasci em 1964", ironizou o treinador, que, na verdade, nasceu em 1948, ao ser questionado sobre a derrota nacional de 63 anos atrás, por 2 a 1, para os uruguaios na decisão do Mundial de 1950.
"Não tem nada de psicológico. Aconteceu uma derrota num jogo de futebol onde uma equipe tem que vencer. O Uruguai foi melhor naquele jogo. E isso não influencia nada na partida de amanhã", afirmou o treinador, que vai manter a equipe que jogou a maior parte do torneio, com a volta do recuperado Paulinho no lugar de Hernanes.
Felipão se derreteu em elogios aos uruguaios e negou que a derrota de 1950 influa no piscológico, mas, na sua última resposta, evocou um outro aspecto mental
"Os adversários sentem quando 70, 80 mil pessoas estão no estádio torcendo para a gente. E o Uruguai vai sentir essa pressão", falou Felipão depois de elogiar a forma como a seleção vem sendo recebida durante a Copa das Confederações.
"Eu senti que o torcedor brasileiro, em relação è seleção, tem se comportado com um carinho fantástico em todos os lugares. A forma que foi recebida dentro e fora de campo foi espetacular", afirmou. "Em alguns momentos precisamos ser carregados pelo torcedor, e ele está fazendo isso", completou.
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