Um trabalho de pesquisa da Pluri Consultoria,
apresenta-nos o valor de mercado dos 20 clubes do Brasileirão.
Pelos números retratados verificou-se uma redução
de 8% com relação ao ano passado (2012). A soma de todos clubes é de R$ 2.43
bilhões, que coloca o campeonato como o 8º mais valioso do mundo.
O Santos, por conta de Neymar no seu elenco, é o
mais valioso pelo terceiro ano consecutivo, com um valor de mercado de R$ 297
milhões. Só esse jogador representa R$ 143 milhões.
Entre os dez primeiros colocados estão os clubes
considerados grandes do Brasil, e com diferenças bem gritantes com relação do
11º ao 20º, que contempla o Vasco, que teve uma grande redução no valor do seu
elenco.
Entre os cinco primeiros, além do Santos, temos
mais dois paulistas: o Corinthians (2º), com R$ 241 milhões; o São Paulo (3º),
com R$ 227 milhões; além do Atlético-MG (4º) com R$ 187 milhões e, em 5º, o
Fluminense, com R$ 182 milhões.
Por estado, a liderança é do São Paulo. Somando os
cinco times participantes, valem R$ 857 milhões. Em seguida vem o Rio de
Janeiro, com 526,8 milhões, e o Rio Grande do Sul, com a dupla Grenal valendo
R$ 338 milhões.
Considerando o valor médio por time participante,
há equilíbrio entre paulistas (R$ 172 milhões), Gaúchos (R$ 169 milhões)
e Mineiros (R$ 164 milhões).
Em relação a 2012, os times que mais elevaram os
valores foram: Criciúma (+144%), Ponte Preta (+46%) e Atlético-MG (+33%).
Por outro lado, os que mais reduziram foram: Vasco
(- 58%), Bahia (-44%) e Portuguesa (-23%).
O Grêmio ficou na 6ª colocação, com R$ 171,1
milhões, vindo a seguir, o Internacional (7º), com R$ 167,2; Cruzeiro (8º), com
R$ 139,9 milhões; Botafogo (9º), com R$ 138,6 milhões; Flamengo (10º), com R$
133,4 milhões; Vitória (11º), com R$ 73,3 milhões e o Vasco, em 12ª, com R$
72,5 milhões.
O Coritiba é o 13º, com 70,2 milhões; Atlético-PR
(14º) com R$ 69,2 milhões; Ponte Preta (15º) com R$ 68,1 milhões.
Do 16ª ao 20º lugares, as diferenças são bem
acentuadas com relação aos clubes anteriores.
Goiás (16º), com R$ 49,1 milhões; Criciúma (17º),
com R$ 41,9 milhões; Náutico (18º) com R$ 41,1 milhões; Bahia
(19º), com R$ 36,7 milhões e, em 20º, a Portuguesa, com 34,8 milhões.
São números que corroboram com tudo que estamos
discutindo com relação à competição, e que afeta no setor financeiro com a
distribuição de receitas, quando temos ¨quatro Brasis¨ dentro do seu campeonato
maior: uma elite que vai do 1º ao 7º; uma classe média A, que vai do 8º ao 10º;
uma classe média B, que vai do 11º ao 15º; e os pobres que vão do 16º ao 20º.
Esses números representam o verdadeiro
Brasil.
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