Jogou no Santa Cruz, Sport e Náutico
Há seis meses, rotina de Carlinhos Bala é comer, dormir e vadiar
Carlinhos Bala ficou nacionalmente conhecido em 2005, quando foi um dos protagonistas na boa campanha do Santa Cruz na temporada, conquistando o acesso à Série A do Brasileirão e o título do Campeonato Pernambucano. Pelo seu bom desempenho, foi vendido ao Cruzeiro em 2006, mas não conseguiu se firmar na equipe.
Em 2009, acertou com o Náutico e logo virou camisa 10 e capitão da equipe. Em junho de 2010, foi dispensado, segundo a diretoria, por motivos de indisciplina.
Carlinhos Bala é um dos jogadores mais importantes do futebol nordestino na última década. Tão polêmico quanto talentoso, desperta amor e ódio em Pernambuco. De uma forma ou de outra, virou referência.
O jogador, no entanto, está parado desde setembro do ano passado, quando foi dispensado pelo CRB. Aos 33 anos, vive um período sabático que já dura seis meses. Segundo ele, opcional. "Convite não falta. Mas só aceito se for coisa boa. Para jogar por pouco, prefiro descansar", garante.
Em conversa por telefone, Carlinhos Bala parece desanimado para retornar aos gramados. Diz que não acompanha futebol e desvia das perguntas ou rebate de forma curta. Mesmo assim, jura que não pensa em aposentadoria. "Vou até quando o corpo aguentar", diz o atacante, que vem mantendo a forma na academia, em peladas com os amigos e também no futevôlei. Tudo isso no Recife.
"A família me cobra (para voltar a jogar), os torcedores perguntam na rua, mas eu não tenho pressa. Não tem problema não", afirma Carlinhos Bala, que já no final da conversa resolve relaxar. Perguntado como tem sido sua rotina, responde sem muito rodeio, lembrando o velho camisa 10: "Minha vida tem se resumido a comer, dormir e vadiar".
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